Dói amar-te deste jeito,
Mas de que jeito se não tem outro,
Rezo a Deus que dê um jeito,
Porque o muito que te tenho, pra mim é
pouco,
Espero-te no verão de Junho,
Ou em Dezembro no Inverno?
É que mudas sempre a ordem,
Consoante o hemisfério,
Queria-te o tempo todo aqui,
Pois tu longe é um sacrilégio,
E só quando menos te elevas
é que posso ver teu rosto,
A mais deslumbrante estrela,
Tão esbelta que dá gosto,
E eu boémio trovador,
Em cantigas dou-te salves,
Vou te amando do meu jeito,
E tu me amas como sabes,
Por: Dércio Ferreira
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