Desejos definham por desatenção
Domesticada vontade selvagem
é subjugada por uma tal de razão
Disfarçam-se destrates com leis e decretos
Decoram presépios
Decoro ao extremo
Decerto é deserto o coração
Padece de excesso a compostura
Distinta decência decoro a fartura
Recato na linha do equador
De lá não deslizam e nem descarrilam
Alheios a desequilíbrios permanecem mornos ao mundo
Mas no íntimo estão ávidos por frio e calor
Escrito por: Dércio Ferreira
1 comentários
Hey tão curto mas tão profundo 😍. Parabéns Dércio.
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