Quero o oposto

Dás-me a mão, mas quero o braço
E puxar-te para o frenesim da vida;
Queres dançar e pedes valsa
Mas é a marrabenta que me excita;
Queres tardes longas em um parque calmo
Eu quero a noite infante e a madrugada traquina;
Queres saúde, pedes água
Mas nossas dores só o álcool alivia;
Queres ir ao fundo do oceano
Mas para mim,
o pico da montanha é que têm a melhor vista;
Queres o conforto de um abraço
Eu…
Também quero isso



Escrito por : Dércio Ferreira
Foto: Melissa Dinda

“E”ntrecho

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